Amar

Amar é uma coisa louca e sentir nem sempre é fácil. Cada vez mais tudo vai se somando, crescendo e quando você percebe já tomou conta da sua vida, dos seus pensamentos e do seu destino.

Parece simples. O que não é fácil é deixar acontecer. É deixar que o sentimento te encoraje ou te enfraqueça ou quem sabe até ti levar a caminhos antes não percorridos e que se evitava para que se continuasse seguro dentro daquele casulo perfeito, tão familiar, tão normal.

Mas quis o destino ou algo bem superior que eu te amasse. E foi tão claro. Foi urgente, apressado, angustiado e Vivo! Tão intenso que o medo se apoderou de cada resquício de mim, de cada célula, de cada sentimento. Foi poderoso. Senti-me de repente fraca e ao mesmo tempo forte. Uma fortaleza humana e mágica. E de repente te amar pareceu à coisa mais natural. Parecia que era uma extensão do meu ser. E tudo veio à tona: amar, viver, sentir, o querer... O poder do querer! E querer mais e mais como se cada veia do meu corpo desejasse isso. E desejou. E com o coração na mão fui ao teu encontro. Encontrei alguém lindo. E o que era só uma voz passou a ter corpo, rosto, vida! E me completou. Me preencheu de todas as formas, cores e luzes. E cada sorriso seu era meu também. Cada lágrima sua era minha. Cada sonho passou a ser meu também. Cada instante passou a ser Nosso.

Hoje estamos aqui. Os quatro anos mais intensos de minha vida em que uma voz, um teclado e 3000 quilômetros foram sendo derrubados para florescer no que temos hoje. Uma família, um só sentimento, um só coração.

Obrigada Israel por fazer da minha vida a mais intensa e sincera jornada. Obrigada por me amar e se deixar ser amado.

Te amo!

Sua Déa.

Hoje, 11 de maio de 2012