Maluco Imortal

As Vezes me perco nessa estação esperando o Trem das sete,olhando para um enorme prédio, onde havia um senhor não muito velho, sentado em uma poltrona de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes talvez esperando a morte chegar, e me vem uma lembrança la do meu sertão, do trabalho de cuidar de tudo sozinho enquanto os bois abanavam o rabo no meu capim guine, olho para o outro canto da cidade e vejo discos voadores, talvez esse seria o melhor momento para ligar para o SOS, ou investir na minha carreira criminosa de caubói fora lei, talvez um pouco mais moderno com meu Al capone, e tentar criar minha própria sociedade alternativa, nos dias de hoje eu tenho medo, medo de sair da cama a noite pro banheiro, mas um dia perco esse medo de tudo esse medo da chuva, enquanto fico nessa paranoia, escuto o som do rock das aranhas, que se enrolam no chão, não tenho profissão, mas também não queria ser o carpinteiro do universo, nem o pastor joão,nem quero servir o exercito, queria encontrar um lugar do caralho,mesmo que seja somente para admirar aquela maça, ou para procurar um livro onde se encontram as profecias, ou a biografia de um messias indeciso, minha vida passa em frente meus olhos, como numa tela de cinema, eu não preciso tentar outra vez, pois eu nasci a Dez mil anos atras, ja fiz tudo que queria fazer, não fui como meu amigo pedro, que me chama de vagabundo, sou o tudo o nada, eu sou egoísta, sei que foi tão fácil, conseguir as coisas, mas serei eterno para todos, pois eu Sou a mosca da sopa e sempre serei essa metamorfose ambulante.

Slet
Enviado por Slet em 23/07/2012
Reeditado em 04/05/2016
Código do texto: T3792618
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