José Martiniano de Alencar.

Cearense nascido, sobre o sol! Cheirava a doce maresia do mar!

Desde pequeno, se via seu desdenhar.

Filho de senador... Transfere-se ao olimpo do Império

Brasileiro de berço esforça-se, em adestrar-se!

Faz direito, para aprimorar todo seu desdenhar

Funda revista para tentar-se imortalizar!

Assina pseudônimo, com todo seu desdenhar

Faz criticas, com todo seu sarcasmo irônico, aos poetas de sua época!

Enfim escreve Cinco minutos, em forma de folhetim

Apaixona-se pelo romantismo, de nossa terra em sua época

Escreve como poucos, com todo seu romantismo de sua terra

Faz todo seu desdenhar ao povo de nossa terra

Publica O Guarani, que se torna uma de suas mais sublimes obras.

Funde-se da escola européia e abre magistralmente à de nossa terra

Nas origens brasileiras, iniciam-se seus escritos, aos indígenas e o povo de sua terra. Desvendando todo o romantismo do Brasileiro.

Como em seus livros, cresce na direção à sua maturidade

Corteja e é cortejado!

Vira secretário de justiça do império

Depois como deputado, se faz notório!

E vira ministro do império.

Casou-se, teve filho...

Seus guias e grandes inspiradores do grande patriota

Na literatura via em seus grandes mestres... “Chateaubriand” e “Walter Scott”, entender nossas origens.

Suas influências vinham de “Balzac” e “Alexandre Dumas”

Toda sua obra traduz o nacionalismo no uso da língua, da nossa pátria.

Na consolidação da independência, mostra todo seu valor

Em sua luta para construir novos caminhos, para a literatura brasileira. Difunde com todo ardor o ensinar em nosso país.

Escreve peças teatrais... Faz crônica... Critica e faz polêmica...

Romancista de primeira mostra e descreve em tudo, todo o povo de nossa terra.

Desdenha como ninguém, sobre o povo deste sublime país!

Fez sua biografia! A tuberculose o pegou, e o matou.

Injustiçado pela fundação de Silogeu Brasileiro

Foi-lhe negado, a cadeira numero um, da academia de letras

Machado de Assis bem que tentou, mas ninguém lhe escutou!

Mas lhe sobrou a cadeira vinte e três!

Mas era só um assento, e que nunca o desfrutou.

Hoje poucos lêem uns dos grandes mestres, da nossa literatura.

Ele é o nosso Zé! É Zé de Alencar...

Um dos monstros sagrados, de nossa literatura.

Mas que o tempo o imortalizou!

Fernando A. Troncoso Rocha.