Homenagem ao amigo

Não acenderei velas,

e caso tu fores,

Levarei flores, uns acordes, um violão.

Não havia portas quantos chegaste,

Agora em minha alma, bate,

toca, que saudade.

Nossas madrugadas,

Aquelas piadas,

Tantas gargalhadas,

Ria tanto que chorava.

Aquele seu jeito,

Meu amigo de peito,

Seu violão preto,

Seus gatos que lhe eram tão meigos.

Sua leve agonia,

Ciências, música e biologia,

Tão fácil compreendia,

Literatura, matemática e radiologia.

Eu tenho andado sozinho,

Me sentindo subtraído,

E por isso ferido,

Um pouco órfão de tu, amigo.

Minha guitarra está sem cordas,

E qualquer nota não me acorda,

Ouço o vento de lá fora,

O frio desse adeus , me invade tão cedo, quando você vai embora.

Velas e choros nunca combinaram com você,

Levarei rosas ou flores, como gostaria tanto de te ver.

E eu nunca entenderei certas coisas dessa vida,

Meus olhos em alguns momentos brigam, abrigam, e não seguram a lágrima que já caída.

Edilson Alencar
Enviado por Edilson Alencar em 01/01/2013
Código do texto: T4063036
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