FOUR EVER

Four Ever

Os sonhos não acabam, transformam-se. Da linguagem infantil, extrai-se um sentido de êxtase que se transforma em uma onda de contagiante euforia. Aquele sentido juvenil, zombeteiro, vigoroso e inocente, que vira mesas, anda em marcha-a – ré, zomba de convenções e caduquices.

É um riso debochado e pueril, mostrando a língua a todas as convenções e ridículas mediocridades.

E despem-se as gravatas, os ternos; o cinza, o negro; a vida ganha colorido. É-se criança, mas se trata de coisas sérias.

Sua música dionisíaca é um jorro de vida e êxtase contra dias brumosos; é uma música solar e radiante; juvenil e prazerosa.

Por tanto e por tudo os sonhos subsistem; eles não acabam; alimentamo-nos deles dia a dia; campos de morango brotarão para sempre.

O sonho não acabou; podem jogar pó e terra sobre eles, nos dispersarem, adulterarem nossa música, sujarem as paredes, semearem a discórdia e a brutalidade, que explosões multicores de sentimentos saudáveis e juvenis exclamarão nos acordes de uma canção :

“O sonho só começou!”