A tristeza da poetisa!


Poema dedicado a minha amiga
especial a poetisa Vóny Ferreira



Longe vão os tempos de menina
Agora pesa o sabor da idade
Com ela o grandioso saber
Misturado com a magia

Das palavras...

Palavras que delicadamente 
Escreves sem ter medo
Desnudando a tua alma
Sangrando teu coração

E o amor... Vem e vai...

Vem como as lindas Primaveras 
Tudo é novo, o mundo agita-se
Em novos sentimentos
Novas etapas

Transformação... Necessária...

Assim a poetisa se adianta, reflete
Chora, sente a dura solidão
Como uma vida esganada
Não! Era isto que eu queria
Apenas amor...

Amor que eu tanto escrevo e falo
Porque só apenas as palavras 
São as minhas fieis companheiras?
Porque elas jamais enganam

O que faço a dor?

Não sei, queria saber como se faz 
Mas não sou capaz, choro!
Entre momentos de risos
Disfarçados em alento

Esta sou eu...

A poetisa que sempre rima na escrita
A que acredita no ser humano
A que fica horas a fio
Escrevendo 

Perdoa-me...

Gostaria de ser alegre e resplandecer
Como as palavras que eu ainda escrevo
Mas não sou, sou apenas réstias do vento
Que soprou para o destino de sacrifício

Este é um triste fado de uma poetisa...


São José do Rio Preto. São Paulo 


30 de Janeiro de 2013
Betimartins
Enviado por Betimartins em 31/01/2013
Código do texto: T4115725
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