670) Ao “amor” da poesia

Em nome do amor e da poesia,

Estes que o tempo não sonega

Entregam-se a cada vez que nos vemos.

Reconheçam ao esbarrar-me

Os entre olhares que já nos demos.

Inúmeros tetos de luas e estrelas

Em tantos bares já nos dissemos versos.

Entre copos meios cheios

No tilintar de garrafas vazias (molhadas)

Com nossas gargantas secas

Entre falas e chamegos

Do bem querer e do apreço

Que a ti e a mim se fazem.

Diga-me agora, só, e tão somente

Amo-te, amor!

Do amor que ainda sentes...

E que ainda inconteste.

Cris Amaral

Cris Amaral
Enviado por Cris Amaral em 03/07/2013
Código do texto: T4370323
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