PELÉ

Contem, contem mesmo, que ontem,

sentávamos no cimento pobre da arquibancada,

enquanto o rico, se bancava, sentado na numerada!

Tanto da geral, como da numerada, ambos pagantes

vimos num raro momento, uma jogada triunfante,

um drible, um chute que terminou num gol do Pelé!

Nesse dado instante, nada mais, nada menos,

um murro no ar! Grito em uníssono de gol

ecoou em barulho, mostrando nosso orgulho!

Ontem, ontem, isso mesmo, lembrem-se e contem,

sentados na lembrança, irmanados num grito de fé,

que vimos as jogadas, em pé, do nosso rei Pelé.

Ontem, ante-ontem, já é passado, já é tarde,

numa tarde, o sol arde, arquibancada explode,

com ele ninguém podia e com ele ninguém pode...

São só lembranças do que já se foi,

mas o que já se foi, será sempre o que se foi, pois é,

ele foi, ele é, ele ainda é, e, será sempre the best...

Botucatu, 18/08/1970

Nelson M Teixeira ou Nelmite
Enviado por Nelson M Teixeira ou Nelmite em 17/08/2013
Código do texto: T4439321
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