MONJOLOS DE MINHA INFÂNCIA

MONJOLOS de minha infãncia

De garoto eu trago um sorriso donzelo,

Singelo. De saudades amargas, mas puro!

Da dura e infantil luta ainda me lembro;

Palmilhando veredas de destino seguro.

Longínqua infância imberbe e saudosa,

Ancestrais lembranças que não esqueci;

Nos areais deixei sentimentos grafados,

Poemas de estrelas, com quem convivi!...

Se não fossem as saudades tão amargas,

Não cantaria a beleza daquele lugar;

Saudades trago no aroma dos versos...

Saudades estampadas na tela do olhar.

Do livro poeira e flor vol II

EGÊ VALADARES
Enviado por EGÊ VALADARES em 01/10/2013
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