Tico, o cachorrinho, amigo de verdade!

Nestes singelos versos quero homenagear um amigo

Que por muitos anos residiu aqui e acabou de falecer

Mas, também não se esquecendo de dizer do seu Tico

Amigo inseparável que aonde ia levava-o, sem temer.

Tico é um cachorrinho da raça simples, um vira-lata,

Residiu com seu dono apelidado de Miro, o Custódio.

O Valdomiro com a Parati, o Tico lá no porta-malas,

Dentro do veículo o cachorrinho acabava com o ócio.

Foi-se o Miro, Mirote, Valdomiro Custódio, ficou o Tico,

Sem poder se despedir do grande amigo e companheiro

Vigiou-o, também, no guardamento da capela mortuária.

Sem se despedir, entre aspas, porque na realidade digo:

Ficou a noite do dia dezesseis para o dezessete, faceiro,

E o procurou, entre os presentes, até sua última morada.

Autor: Adiones Gomes da Silva (Ponga) – Pres. da SPJ –

Doc.nº 94 Out/2013