POETA, POETINHA CAMARADA

Poetinha camarada,

mais que dez, hoje é cem.

Saudade doída, pesada,

no amor, não tinha pra ninguém.

Poeta, que coisa mais linda,

garota, pro mundo, se deu.

Ipanema é sua ainda,

você, a ela, mereceu.

Velho Poeta da tarde,

serena, lá de Itapoã.

Preguiça nos deixa covarde,

com tanto sol pela manhã.

Vinícius, você partiu,

imenso legado deixou.

Pobre ficou o Brasil,

Arca de Noé o guardou.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 23/10/2013
Reeditado em 26/08/2014
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