Às Mulheres

Não me dirijo aqui às que vivem do adjetivo frágil,

Posto não sejam nem mesmo relativo ao sexo.

Muito menos às que se banham apenas do substantivo beleza (externa),

Mas para as que não necessitam de apenas um dia,

E lutam dia após dia, não por espaço,

Posto que já os tenham,

E sim, para demonstrar sua garra, seu amor próprio,

Às que não se escondem em falsa fragilidade,

Posto que nasçam com um espírito de brio,

Que não lamentam por migalhas da Lei de Maria (da Penha),

Mas às que, se entendendo em pé de igualdade, exigem,

Apenas respeito, que sentem no beijo, não raro momento de felicidade,

Mais. Muito além do mero desfrute, uma atitude, face a face, sem medos.

Que não se entregam... Apenas permitem.

Que não devoram, apenas entendem... Dom da igualdade.

Não apenas na luta... Mas na sobriedade.

Feliz, não apenas nesse dia... Mas em toda curta eternidade.

Um beijo à todas as mulheres.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 08/03/2014
Código do texto: T4721041
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