AO MEU FILHO LUCAS FREITAS

Procurei o meu menino pela casa, com seus gritos, sorrisos, e choros. O menino que me ensinou a arte de criar um filho, desde o gogó pela manhã, daquela correria do dia a dia, até nas noites mais difíceis que um pai pode passar pra ver o seu bebê ter um sono tranquilo. Mas o tempo cumpriu seu papel, e o menino cresceu, cresceu, cresceu... Agora me olho no espelho, e quando vejo o menino de frente, tão homem feito eu, e quero voltar ao tempo de outrora, mas o menino cresceu, cresceu, cresceu... E assim trago em minha lembrança o tempo que te levava em meus ombros pra me ver jogar futebol, pra academia, pra te ver lutando, mostrando que alem da arte marcial existe também a luta pela vida, do tempo que segurava a sua mão na praia pra te proteger das ondas, e cada queda um choro, um sorriso e o meu grito impositivo: Levanta! Mas hoje você já cresceu... Hoje te dou um forte abraço, mas não como antes, que te pagava nos braços, porque agora você é um gigante, bem maior do que eu, mas os nossos corações cabem dentro de um só amor, amor!!! Tanto quanto o abraço desse eterno menino, que muitas vezes me faz voltar novamente a ser também menino, mas meu menino apenas no tamanho cresceu, cresceu, cresceu...