SAINT-EXUPÉRY: PARABÉNS!
Em 29 de junho de 1900 nascia Saint-Exupéry. Precisamente há 114 anos. Minha homenagem ao "Rei Sol", "Espeta-a-Lua" como era chamado quando criança, neste seu pensamento que, para mim, reflete a nobreza que foi sua vida, voltada para o campanheirismo e a fraternidade entre os seres humanos.
Como acredito na vida após a vida, em algum lugar, nos espaços de luz, deve ainda estar caminhando entre os seres divinos, aprendendo com eles e redigindo seus belos escritos, que, com certeza, ainda são captados pelos que buscam a paz.
CIDADELA (1)
Do homem - I
"(...) Deus faz-te nascer, faz-te crescer, enche-te sucessivamente de desejos, de pesares, de alegrias e de sofrimentos, de cóleras e de perdões, até que te faz ingressar de novo n’Ele. E, no entanto, tu nem és aquele estudante, nem aquele esposo, nem aquela criança, nem aquele velho. Tu és aquele que se cumpre. E, se sabes ver em ti um ramo que balouça, bem pegado à oliveira, hás de, nos teus movimentos, gozar da eternidade. E tudo à volta se tornará eterno. Eterna a fonte que canta e soube matar a sede a teus pais, eterna a luz dos olhos quando a bem-amada te sorrir, eterna a frescura das noites. O tempo deixa de ser uma ampulheta que vai gastando a areia, e faz lembrar um ceifeiro que amarra o seu feixe."
(1) SAINT-EXUPÈRY, Antoine de. Cidadela. 4a.ed. Tradução Ruy Belo. Lisboa: Editorial Aster, 1978. p.23/24
Em 29 de junho de 1900 nascia Saint-Exupéry. Precisamente há 114 anos. Minha homenagem ao "Rei Sol", "Espeta-a-Lua" como era chamado quando criança, neste seu pensamento que, para mim, reflete a nobreza que foi sua vida, voltada para o campanheirismo e a fraternidade entre os seres humanos.
Como acredito na vida após a vida, em algum lugar, nos espaços de luz, deve ainda estar caminhando entre os seres divinos, aprendendo com eles e redigindo seus belos escritos, que, com certeza, ainda são captados pelos que buscam a paz.
CIDADELA (1)
Do homem - I
"(...) Deus faz-te nascer, faz-te crescer, enche-te sucessivamente de desejos, de pesares, de alegrias e de sofrimentos, de cóleras e de perdões, até que te faz ingressar de novo n’Ele. E, no entanto, tu nem és aquele estudante, nem aquele esposo, nem aquela criança, nem aquele velho. Tu és aquele que se cumpre. E, se sabes ver em ti um ramo que balouça, bem pegado à oliveira, hás de, nos teus movimentos, gozar da eternidade. E tudo à volta se tornará eterno. Eterna a fonte que canta e soube matar a sede a teus pais, eterna a luz dos olhos quando a bem-amada te sorrir, eterna a frescura das noites. O tempo deixa de ser uma ampulheta que vai gastando a areia, e faz lembrar um ceifeiro que amarra o seu feixe."
(1) SAINT-EXUPÈRY, Antoine de. Cidadela. 4a.ed. Tradução Ruy Belo. Lisboa: Editorial Aster, 1978. p.23/24