* O anúncio da impossibilidade de Neymar jogar a semifinal gerou uma enorme tristeza, um grande desencanto e tirou as bonitas cores as quais meu coração estava enxergando no horizonte da Copa.
 
Em 2010 o craque foi cortado da lista de Dunga.
A presença do jogador na África jamais poderia depender da escolha de Dunga. Ele e Ganso mereciam a convocação, a oportunidade preciosa que facultaria a possível conquista do hexa há quatro anos.
 
Hoje, elemento demais importante no esquema de Felipão, um alegre e simpático atleta, a esperança maior das jogadas decisivas, ele prometia encantar.
 
Uma estúpida ação de um covarde colega de profissão, contudo, afasta Neymar da competição, faz o desânimo crescer, frustra e talvez apague o sonho mais belo.
Poderemos derrotar a Alemanha?
Sim, mas o futebol perdeu, a Copa não é mais a mesma e o resultado dessa partida considero irrelevante.
 
* Ontem os zagueiros-heróis souberam causar a emoção inigualável da felicidade quando decidiram o jogo, no entanto, na madrugada, depois de ler a notícia anunciada no JN (dormi cedo), a emoção foi afligente.
 
Não exagero!
Eu admiro a bola correndo leve e solta, o lance espetacular, a arte que que prevalece, o toque sutil, o direito de mostrar o talento mágico.
Eu amo o futebol verdadeiro, a essência poética do esporte.
 
* Neymar tinha o direito de brilhar ou não.

Ela sai da Copa.
Eu saio ao lado dele.
 
Dificilmente existirão novos textos meus sobre a Copa.
O momento merece um longo, bem demorado, minuto de silêncio
 
Um abraço! (hoje um abraço muito triste)
Ilmar
Enviado por Ilmar em 05/07/2014
Reeditado em 05/07/2014
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