UMA VELHINHA DO BEM
Dos confins de Aruanda.
Um convite vem do Congo.
Os filhos se reúnem como borboletas brancas.
No recinto polvilhado,
Esperam por ela:
Calma, cambaleante, olhar penetrante, nos trazendo sabedoria.
Assim, cabisbaixa, pensativa, só para dar o conselho.
Um brocado algodoado,-ópera que encanta-,dá-se início o primeiro ato.
Como pombas brancas que pairam abençoando em um adejar bem dançante,
que a todos alegram.
Filhos, cambonos, assistência, prontos para expressar gratidão.
Ela, sempre solícita, -uma mãe que jamais perde a paciência.
Em cada gesto,
Em cada mímica,
Em cada genuflexão
Em cada abraço, laços de mãe e filhos. Pertencer!
Festa na tenda,
Festa na terra,
Festa no "Céu"...
Toda a dança e todo o amor para Oxalá!
S A L V E ! Zambi.
Teu povo reunido há sempre de festejar.
Que as contas de cada colar sejam incontáveis como as estrelas e a areia do mar.
Assim serão os dias de cada um de teus filhos.