No GP de Abu Dhabi eu destaco três atos.
 
No primeiro ato, os planos de Rosberg, o único que poderia tirar o título do inglês Lewis Hamilton, foram frustrados logo na largada.
Nico largou mal, Hamilton assumiu a ponta e mostrou que um grande piloto jamais aceitaria apenas chegar na segunda posição, conforme o regulamento permitia, para ser campeão.
Nesse instante recordei o maior de todos os vencedores, Airton Senna, também sempre querendo estar na frente.
 
No segundo ato quem brilhou foi Felipe Massa. Uma incrível emoção nós desfrutamos observando o brasileiro perseguindo Hamilton, ameaçando bastante ultrapassar. Ele fez o brilho da Williams ressurgir e motivou a concreta esperança de corridas espetaculares no próximo ano.
Por que não acreditar que, nas manhãs de domingo, a festa terá mais uma vez as nossas cores, revivendo o sucesso dele, o insuperável Airton?
 
No último ato, Lewis Hamilton, campeão incontestável, parou o carro e recebeu de um torcedor a bandeira inglesa.
Mais tarde, no lindíssimo céu da capital dos Emirados Árabes, o poeta percebeu, numa estrela especial, um rosto o qual observava a pista.
A sensação era de dever cumprido, pois ele conseguiu inspirar muitas mentes. Entre tantos fãs, o talentoso Hamilton, além da garra, vontade e forte audácia, revela uma fascinante paixão pela velocidade, o alimento dos pilotos, sedentos guerreiros os quais somente desejam amar correr.
 
Daquela estrela uma lágrima caiu.
 
Na pista Senna ainda motiva o melhor verso
O artista, a cena é linda, cativa todo o sucesso
Tanta emoção permite demais, traz a velocidade
Canta o coração, insiste mais, dá paz e felicidade
Ilmar
Enviado por Ilmar em 24/11/2014
Reeditado em 24/11/2014
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