PARAHOMENAGEANDO O POETA

Não é difícil falar desse poeta escritor

Que se diz amador

E escreve com muito amor

Mesmo na hora da dor

Ele é aquele que tem ORGASMO LITERAL

Uma excitação textual

Que percorre geral

Como num momento sensual

Ele descreve o AMOR QUE COMPLETA

Um amor de poeta

Que na hora certa

Esse amor desperta

Ele faz refletir o JEITO DE CAMINHAR

Palavras que nos faz viajar

Um caminhante a caminhar

Numa estrada sem parar

Com palavras sábias ele diz que TUDO PASSA

O sofrimento passa

O sono passa

E a vida ultrapassa

Da poesia ele faz POESIA

Momentos de pura magia

Coração em sintonia

Palavras em harmonia

Ele compara a paixão como uma ERUPÇÃO

Que ativa o corpo como um vulcão

Preparando os amantes para a sedução

Dois corpos em ferveção

Esse poeta já viveu uma NOITE ENLOUQUECEDORA

Com formigas nadadoras

Uma barata amedrontadora

Numa casa acolhedora

Engraçado ele dizer que NINGUÉM VIVE SEM UM BURACO

De que buraco apareceu tanto buraco?

São tantos buracos

Que ele citou até um ex-buraco

Ah, ele gosta de DORMIR ABRAÇADINHO

Também gosta de carinho

De um corpo aquecidinho

Abraçadinho, abraçadinho, abraçadinho

Ele fala no AMOR EQUILIBRADO

O amor nem certo e nem errado

O amor nem afrouxado e nem apertado

O amor nem estreitado e nem alargado

Por Rubem Alves ele tem mais que admiração

Os textos de Alves lhe instigam a inspiração

Mas os dois escrevem com o coração

Transformando palavras em emoção

Enfim, dos seus textos não há um que eu não ame

É como beber água com sede sem querer que uma gota derrame

Este é o poeta, o escritor, como quer que se chame

Seja profissional ou seja amador

Esse é HÉLIO FUCHIGAMI

Flavia Araujo Taigata
Enviado por Flavia Araujo Taigata em 18/01/2015
Código do texto: T5105939
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