PARAHOMENAGEANDO O POETA
Não é difícil falar desse poeta escritor
Que se diz amador
E escreve com muito amor
Mesmo na hora da dor
Ele é aquele que tem ORGASMO LITERAL
Uma excitação textual
Que percorre geral
Como num momento sensual
Ele descreve o AMOR QUE COMPLETA
Um amor de poeta
Que na hora certa
Esse amor desperta
Ele faz refletir o JEITO DE CAMINHAR
Palavras que nos faz viajar
Um caminhante a caminhar
Numa estrada sem parar
Com palavras sábias ele diz que TUDO PASSA
O sofrimento passa
O sono passa
E a vida ultrapassa
Da poesia ele faz POESIA
Momentos de pura magia
Coração em sintonia
Palavras em harmonia
Ele compara a paixão como uma ERUPÇÃO
Que ativa o corpo como um vulcão
Preparando os amantes para a sedução
Dois corpos em ferveção
Esse poeta já viveu uma NOITE ENLOUQUECEDORA
Com formigas nadadoras
Uma barata amedrontadora
Numa casa acolhedora
Engraçado ele dizer que NINGUÉM VIVE SEM UM BURACO
De que buraco apareceu tanto buraco?
São tantos buracos
Que ele citou até um ex-buraco
Ah, ele gosta de DORMIR ABRAÇADINHO
Também gosta de carinho
De um corpo aquecidinho
Abraçadinho, abraçadinho, abraçadinho
Ele fala no AMOR EQUILIBRADO
O amor nem certo e nem errado
O amor nem afrouxado e nem apertado
O amor nem estreitado e nem alargado
Por Rubem Alves ele tem mais que admiração
Os textos de Alves lhe instigam a inspiração
Mas os dois escrevem com o coração
Transformando palavras em emoção
Enfim, dos seus textos não há um que eu não ame
É como beber água com sede sem querer que uma gota derrame
Este é o poeta, o escritor, como quer que se chame
Seja profissional ou seja amador
Esse é HÉLIO FUCHIGAMI