Quando refletimos sobre o papel de Jose, esposo de Maria, bem podemos imaginar o quanto lhe deve ter custado a renúncia, o silêncio, o acolhimento na gravidez de Maria. Um filho que não era dele. Entendemos a sua grandeza de homem e de esposo.
     Hoje em dia quando tantos maridos agridem e matam a mulher à mais leve suspeita, é gratificante repensar a atitude de José: não fez alarde, não agrediu. Amou Maria, assumiu e buscou entender o sentido pleno daquele momento. Para um mundo machista, que faz do sexo a meta final e das pessoas objeto, é difícil entender o comportamento de José e de Maria.
    Só à luz da fé e do amor é possível passar pelo que eles passaram sem mágoas, preconceitos ou arranhões. E naquele tempo também havia divórcio...