450 Tons de Grandeza
Jorge Luiz da Silva Alves
A Sublime Porta de Entrada do Brasil Para o Mundo completa quatrocentos e cinquenta anos. Uma cidade nascida sob o sangue da disputa tripla entre lusos, normandos e tamoios-tupinambás. Sob o sanguíneo tom da madeira cor de brasa que terminou por batizar todos os habitantes deste país tropical quase inteiramente ao sul do equador. Uma cidade profana abençoada por um padroeiro militar supliciado pelas setas sebastiânicas de Roma, que fora erigida sob rito protestante na ilha de Serijipe - hoje, Villegaignon - e reconstruída no continente entre os morros Cara de Cão e Pão de Açúcar, a primeiro de março de mil quinhentos e sessenta e cinco. Se o pioneirismo cabe aos franceses (o que eu apoio) ou aos portugueses, não importa: nascia, na entrada da baía da Guanabara, a cidade que seria o sustentáculo do império português, do império brasileiro e da maior parte da república brasileira. Hoje centro maior da cultural nacional, o Rio de Janeiro sobrevive às intempéries produzidas pela natureza e pelo homem com o mesmo charme, vigor, coragem e - principalmente - originalidade, que lhe confere o status inicialmente escrito de porta de entrada do Brasil no exterior. Um espelho brasílico. Uma referência mundialmente aceita do paradigma nacional: eis aqui, em curtas e sóbrias linhas, a homenagem inicial à cidade que tanto amo. Cidade que é tudo de mim.
http://www.jorgeluiz.prosaeverso.net
Jorge Luiz da Silva Alves
A Sublime Porta de Entrada do Brasil Para o Mundo completa quatrocentos e cinquenta anos. Uma cidade nascida sob o sangue da disputa tripla entre lusos, normandos e tamoios-tupinambás. Sob o sanguíneo tom da madeira cor de brasa que terminou por batizar todos os habitantes deste país tropical quase inteiramente ao sul do equador. Uma cidade profana abençoada por um padroeiro militar supliciado pelas setas sebastiânicas de Roma, que fora erigida sob rito protestante na ilha de Serijipe - hoje, Villegaignon - e reconstruída no continente entre os morros Cara de Cão e Pão de Açúcar, a primeiro de março de mil quinhentos e sessenta e cinco. Se o pioneirismo cabe aos franceses (o que eu apoio) ou aos portugueses, não importa: nascia, na entrada da baía da Guanabara, a cidade que seria o sustentáculo do império português, do império brasileiro e da maior parte da república brasileira. Hoje centro maior da cultural nacional, o Rio de Janeiro sobrevive às intempéries produzidas pela natureza e pelo homem com o mesmo charme, vigor, coragem e - principalmente - originalidade, que lhe confere o status inicialmente escrito de porta de entrada do Brasil no exterior. Um espelho brasílico. Uma referência mundialmente aceita do paradigma nacional: eis aqui, em curtas e sóbrias linhas, a homenagem inicial à cidade que tanto amo. Cidade que é tudo de mim.
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