O bode foi demais indigesto
Quis provar mais o Ernesto
Saboreou o tempero picante
Apaixonou o cheiro bastante
 
Tatu liderou a equipe valente
Deixou o timaço de aço ferido
Restou sair com o jipe urgente
Logo acelerar o passo abatido
 
Evitou acabar do jegue a folga
Sorte que rápido sossegue roga
Aco
ntecer tão apressada viagem
Esquecer a goleada na bagagem
 
Já era, a lembrança a pista aquece
A galera dança, Conquista merece

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O alegre povo de Vitória da Conquista não conteve a emoção.
A fantástica equipe, resslatando os craques Tatu e André Beleza, venceu e decidiu preparar um saboroso bode, garantindo que repetir pode.
Nas ruas todos saíram para festejar, extravasar, cantar, gritar, dizer ao mundo quem manda no futebol baiano.
Enquanto isso, o Bahia, derrotado e humilhado pelo Bode, descansou o jegue, preferiu o jipe. Era necessário alcançar rápido Salvador, porém o cheiro da festa impregnou o caminho.
Dançando radiante, a cidade comemorava o resultado brilhante.
O Tricolor de Aço chorou, correndo a pista, a goleada do Conquista.
 
A partir de hoje não interessa o Porquinho nem o Peixinho!
Botinha ou Vasquinho, quem perdeu feio, meu desprezo antes veio.
 
O futebol de vocês não merece cadeira, é pura besteira.
Eu consolo o Bahiaço ferido, minha gata ainda não tem o peito caído, o marido da vizinha jamais foi traído, o verso inspirado faz todo o sentido!
 
Seja otimista! Por favor, sempre insista!
Anote o campeão na lista, o Vitória da Conquista.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 27/04/2015
Reeditado em 27/04/2015
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