DEJANIRA - TRANSMUDA-SE A ÚLTIMA ÁRVORE DA VELHA FLORESTA

Se pensarmos as nossas famílias como uma floresta, limitando a uma regressão aos nossos bisavós, avós, pais e tios, eles são ou foram tais quais as árvores mais antigas de um ecossistema.

Nesse contexto, transmudou-se, na sexta-feira – 15/05/2015, a última árvore da velha floresta, a minha Tia Nira.

Todas as demais árvores dessa família, radicadas no início do século passado também já se transmudaram.

Agora nós, filhos, sobrinhos, netos, bisnetos, estamos compondo a floresta principal desse bioma.

Isso quer dizer que não tendo mais nenhum ancestral na linha de frente, nós é que a compomos e devemos fazê-lo com altivez e galhardia, como o fizeram aquelas frondosas espécimes que já pereceram.

Estamos espalhados pela vasta porção territorial, mas Deus está nos acompanhando, um a um e, quando Ele nos julgar merecedores, também nos chamará para a nova morada, juntando-nos àqueles que já cumpriram a sua missão terrena.

Os exemplos e ensinamentos que recebemos de cada um dos que partiu, hoje direcionam a nossa trajetória para a Vida Eterna.

Que Deus a acolha, assim como certamente acolheu a todos os nossos entes queridos que já partiram dessa vida, Tia Nira!

Rafael Arcângelo
Enviado por Rafael Arcângelo em 16/05/2015
Reeditado em 18/05/2015
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