Rey Dom Sebastião
De: Silvino Potêncio (Emigrante Transmontano em Natal-Brasil)
Já quase no final da sua Genial Obra "OS LUSIADAS", O Emigrante Luiz Vaz Camões, que tinha sido Desterrado, por Ofensas de Amor a Dona Maria, Irmã do Rey Dom Manuel Primeiro, muitos anos depois ele foi encontrado por amigos abandonado numa Praia em Moçambique.
E, por não ter dinheiro para voltar a PORTUGAL, estes o ajudaram e com a ajuda desses Amigos verdadeiros ao chegar a Portugal ele completou o Livro em 1572.
Hoje senti esta vontade de o recordar e ... lá vai;
Aqui vos trago uma leitura do Canto X onde ele nos deixou esta estrofe:
Nô mais, Musa, nô mais, que a Lira tenho
Destempera...da e a voz enrouquecida,
E não do canto, mas de ver que venho
Cantar a gente surda e endurecida.
O favor com que mais se acende o engenho
Não no dá a pátria, não, que está metida
No gosto da cobiça e na rudeza
Düa austera, apagada e vil tristeza.
---
Traduzindo para a linguagem de hoje 435 anos depois!
E, por não ter dinheiro para voltar a PORTUGAL, estes o ajudaram e com a ajuda desses Amigos verdadeiros ao chegar a Portugal ele completou o Livro em 1572.
Hoje senti esta vontade de o recordar e ... lá vai;
Aqui vos trago uma leitura do Canto X onde ele nos deixou esta estrofe:
Nô mais, Musa, nô mais, que a Lira tenho
Destempera...da e a voz enrouquecida,
E não do canto, mas de ver que venho
Cantar a gente surda e endurecida.
O favor com que mais se acende o engenho
Não no dá a pátria, não, que está metida
No gosto da cobiça e na rudeza
Düa austera, apagada e vil tristeza.
---
Traduzindo para a linguagem de hoje 435 anos depois!
Não quero mais Musa, Não mais porque já tenho
A Lira destemperada, e a voz enrouquecida,
E não é do que canto, mas de ver que eu venho
Aqui cantar para gente surda e endurecida.
O pagamento com que mais se mantém o engenho,
Não é a Pátria que o dá, não!, porque ela está metida
No gosto pela cobiça e na rudeza
DUMA AUSTERA APAGADA E VIL TRISTEZA!
10 DE JUNHO!
DIA DE LUIS VAZ DE CAMÕES + DIA DA LINGUA PORTUGUESA + DIA DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS + DIA DA RAÇA LUSITANA + DIA DE PORTUGAL
==========
Estrofe numero 9 do Canto I dos LUSIADAS (onde o poeta evoca os poderes do Rei de Portugal em meados do Século XVI, e mostra a Sua Majestade as qualidades do POVO DE PORTUGAL - TODOS! MILITARES CIVIS DE TODAS AS ORIGENS SOCIAIS )
============
Vereis amor da pátria, não movido
De prémio vil, mas alto e quase eterno:
Que não é prémio vil ser conhecido
Por um pregão do ninho meu paterno.
Ouvi: vereis o nome engrandecido
Daqueles de quem sois senhor superno,
E julgareis qual é mais excelente,
Se ser do mundo Rei, se de tal gente.
=====
se atendermos à evolução natural da Lingua Portuguesa durante estes 4 séculos, eu me atrevo a trazer aqui uma adaptação ao Português actual que se fala no Século XXI:
Vereis que o amor da Pátria não foi movido,
Por um prémio vil, porém é Alto e quase Eterno;
Que não é prémio vil ser conhecido
Por um pregão do ninho meu paterno.
Ouvi: vereis o nome engrandecido
Daqueles de quem sois Senhor Supremo
E julgareis qual é mais excelente?,
Se ser do Mundo Rei, ou de tal gente!
---------
Portugal é Eterno... e nunca se diga Adeus para Sempre!
Silvino Potêncio
Emigrante Transmontano em Natal/Brasil
O livro foi publicado em 1572 e Oito anos depois Luis Vaz de Camões faleceu em 10 de Junho de 1580... O Maior Poeta da Lingua Portuguesa ele se foi e disse: "MORRO COM A PÁTRIA!" Dois meses depois, Dom Sebastião Rei de Portugal, morreu na Batalha de Alcácer Quibir e a Pátria ficou sob domínio Espanhol... 60 anos depois em 1 de Dezembro de 1640 a Pátria foi Restaurada.
A Lira destemperada, e a voz enrouquecida,
E não é do que canto, mas de ver que eu venho
Aqui cantar para gente surda e endurecida.
O pagamento com que mais se mantém o engenho,
Não é a Pátria que o dá, não!, porque ela está metida
No gosto pela cobiça e na rudeza
DUMA AUSTERA APAGADA E VIL TRISTEZA!
10 DE JUNHO!
DIA DE LUIS VAZ DE CAMÕES + DIA DA LINGUA PORTUGUESA + DIA DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS + DIA DA RAÇA LUSITANA + DIA DE PORTUGAL
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Estrofe numero 9 do Canto I dos LUSIADAS (onde o poeta evoca os poderes do Rei de Portugal em meados do Século XVI, e mostra a Sua Majestade as qualidades do POVO DE PORTUGAL - TODOS! MILITARES CIVIS DE TODAS AS ORIGENS SOCIAIS )
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Vereis amor da pátria, não movido
De prémio vil, mas alto e quase eterno:
Que não é prémio vil ser conhecido
Por um pregão do ninho meu paterno.
Ouvi: vereis o nome engrandecido
Daqueles de quem sois senhor superno,
E julgareis qual é mais excelente,
Se ser do mundo Rei, se de tal gente.
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se atendermos à evolução natural da Lingua Portuguesa durante estes 4 séculos, eu me atrevo a trazer aqui uma adaptação ao Português actual que se fala no Século XXI:
Vereis que o amor da Pátria não foi movido,
Por um prémio vil, porém é Alto e quase Eterno;
Que não é prémio vil ser conhecido
Por um pregão do ninho meu paterno.
Ouvi: vereis o nome engrandecido
Daqueles de quem sois Senhor Supremo
E julgareis qual é mais excelente?,
Se ser do Mundo Rei, ou de tal gente!
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Portugal é Eterno... e nunca se diga Adeus para Sempre!
Silvino Potêncio
Emigrante Transmontano em Natal/Brasil
O livro foi publicado em 1572 e Oito anos depois Luis Vaz de Camões faleceu em 10 de Junho de 1580... O Maior Poeta da Lingua Portuguesa ele se foi e disse: "MORRO COM A PÁTRIA!" Dois meses depois, Dom Sebastião Rei de Portugal, morreu na Batalha de Alcácer Quibir e a Pátria ficou sob domínio Espanhol... 60 anos depois em 1 de Dezembro de 1640 a Pátria foi Restaurada.