VIDA QUE SEGUE... SEM SOL! 
 
Noventa dias, amiga... Noventa dias, chegando! E, é hoje que escrevo neste mensário de saudade mesclado com amizade e... ausência! Bem sabe, que não estarei por aqui pra nossa conversa ... Sem ela, por enquanto, não fico, não deixo de lado e, por isso, estou aqui... Escrevi muito, hoje, sobre sentimentos, faltas e abandonos e todos os rabiscos sentidos dentro dos meus momentos! E, agora, descanso pousando meu olhar na imagem, abaixo.. Observo
e... Penso. As perguntas aparecem e são inevitáveis: é você que está aí, cheia de si e coberta de trejeitos calmos e delicados? Será que somos nós e a Rô, um dia, brincando e rindo diante e  falando da vida? Fortalecendo na alegria as nossas asinhas? Será que uma energia assim tão boa alguém a pressentiu, sentiu,  e passou, graciosamente, pra tela adivinhando e dedicando com carinho os suaves momentos, agora, firmados quase que numa aquarela? É, eu lembro, inclusive,  com cada uma de vocês, das palavras que não precisaram ser ditas mas que hoje, possivelmente, se tornariam benditas! 
É... Penso eu que criamos asas para esvoaçar por aí e ali... Costurando e guiando os pontos e até fazendo pesponto em cantos opacos, mal iluminados ou, até mesmo, quem sabe, numa falta total de luz... Dentro da gente... Alguns vazios, sem luminosidade, agora, em mim!
Estou indo... Olhe por mim, peça por mim... por aí! Estou me entregando ao inevitável...  O que é preciso! Acredite... Não estou sofrendo!  Estou, simplesmente, na fé!