A grande festa foi chilena, não tinha outro jeito.
 
Eles organizaram a competição.
Esbanjaram raça, disposição, empolgação e emoção.
A tabela facilitou, mas não impediu encarar os indigestos uruguaios.
Determinados avançaram Indicando que desejavam a torta completa.
 
O valente Peru ficou, restou a badalada Argentina, o último desafio.
Outra vez o vice? A torcida sairia decepcionada aplaudindo Messi?
 
O técnico andarilho, tanto louco quanto estrategista, apostou no êxito.
A seleção chilena não admitia renovar o segundo lugar, o quase não era uma opção válida, restava começar a batalha sem aceitar fracassar.
 
Quase a Argentina faz no final da prorrogação, quase o Chile vê o sonho frustrado, quase a torcida dorme abatida, porém foi só um quase...
Quase Jorge Sampaoli percorre dois planetas, indo e vindo, contudo, no final a eficiência dos pênaltis definiu o título inédito, confirmou a nova força das Américas, permitiu saber que apenas a tradição não garante o sucesso.
 
Eles prepararam o banquete, evitaram oferecer os salgadinhos e doces especiais, decidiram fazer a incontrolável gula prevalecer, permanecer, nunca enfraquecer, pois precisavam demais vencer.
 
Parabéns, Chile!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 05/07/2015
Reeditado em 05/07/2015
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