HOMENAGEM AO ILUSTRÍSSIMO POETA CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Destaco o poema como homenagem...
Detalhe ele publicou esse poema quatro meses após o nascimento da filha tão amada e adorada por ele.
Na época as regras literárias muito rígidas, 
Pediam que se usasse o verbo Haver (Havia)
Drummond usou o verbo ter (tinha), também não era permitido repetir as palavras numa poesia...ele quase como birra como teimosia e rebeldia...repetiu várias e várias vezes...Calro que com um significado especial, revelando a dificuldade que lhe tolia alguma plano que tinha traçado certamente...


 
No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

Carlos Drummond de Andrade


No Meio Do Destino
No meio do destino havia um diamante
Houve um dia amante no meio do destino
Havia um diamante...
No meio do destino havia um diamante
Jamais apagarei aquele evento
Na memória de minhas lembranças adiante
Jamais esquecerei um só instante no meio do destino
Houve sim um dia amante...
Havia um diamante no meio do destino
No meio do destino houve sim um dia amante...

Son Dos Poemas 
(Ousando e brincando)

(Perdão Mestre Drummond)