O momento não permitia desviar a atenção.
 
Todos estavam tensos, a perseguição implacável ameacava, era preciso escapar, ninguém sabia exatamente como agir.
Assustado o grupo adentrou a sala, a ligação inesperada fez aumentar o medo, cada um conferiu o celular, nenhum dos aparelhos tocava.
Finalmente o grupo notou, numa mesinha, um telefone tocando.
A frustração de não ter o celular tocando e o olhar surpreso olhando o telefone da mesa tocar tornam a cena bem divertida.
 
Esse tipo de humor, inteligente e gostoso, aparece nos filmes Pânico, dirigidos por Wes Craven, brilhante cineasta que faleceu nesse domingo.
Quem esqueceria o muito desastrado mascarado segurando uma faca, tentando mil vezes ferir a vítima aflita, tombando, escorregando, dando voltas sem fim, até, após as quedas e tantos golpes incertos, conseguir efetuar o ataque fatal?
 
Antes Wes Craven havia conhecido a fama com o terrível Freddy Krueger, o vilão que comandou os filmes A hora do Pesadelo.
 
* O cineasta deixa um trabalho que nunca será esquecido, insuperável, criativo, ousado, capaz de influenciar gerações, despertar ótimos sonhos os quais engrandecem o cinema, garantem a serenidade, eliminando as horas dos pesadelos da sétima arte.
 
Não causava pânico algum permitir suas idéias fluindo, pois o sucesso prevalecia motivando depois comemorar o terror mágico e precioso que apenas Wes Craven sabia fazer.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 31/08/2015
Reeditado em 31/08/2015
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