MAX

Um filho arteiro e amado,

chegou sem nada cobrar

e fazendo do inesperado,

a síntese do verbo amar.

Cativou a todos, rapidinho,

com seu jeito dengoso de ser.

Oh ! doce molequinho,

como sem você viver ?.

Agora que o fim se aproxima,

a dor da saudade já machuca,

deixando em lágrimas a rima,

e uma agonia maluca.

Meu pretinho amado, meu tesouro,

imploro a você que resista.

Você vale muito mais que ouro,

do nosso convívio não desista.

Mas se acaso tiver que partir,

leve este coração que é seu

e obrigado por um dia existir

nas nossas vidas, filho meu.

PS - Poesia em homenagem ao meu " filho " Max, um lindo cocker spaniel negro, falecido em 2013, aos 15 anos e que deixou um vazio imenso em minha vida. Saudades....

Télio Diniz
Enviado por Télio Diniz em 07/11/2015
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