Em Nossa Alma os Versos são Livres

Ai... Essa gana viva, etérea e ativa

Que integra o corpo a um Universo paralelo!

Quer flertar com a melodia que urge viva

E preencher seu vazio, silencioso e belo!

Quer agarrar os seus anelos temporais

E os soprar nas asas da ordem do vento!

Espalhando pros quatro cantos das eras

As “areias” visuais do povo, o testamento!

Viveremos vastos mundos eis a jornada!

Mas tanto se aproxima do oposto a nada!

Cada vez mais pobre as apalpa ladas do mundo!

Extraviadas e disformes foram as “pessoas!”

Vendem-se as almas e os corações doadores!

A imagem é o foco do sucesso - milhões de acessos!

Esse “progresso”- essa absorção desumana da alma

Que marcha feliz se desconstruindo com prazer?

Semente amaldiçoada de doentia ganância!

Alguns, com tanto poder criam “universos”

Traçam o mundo e viajam no tempo do agora!

Aquele este que nós vivemos e “fomos expulsos!”

Mas, Nós os Rebeldes! Os Bárbaros...

Índios... Brancos, Negros e Pardos!

Ricos e pobres e ou Pobres e ricos?

Em nossa alma os Versos sãos Livres!