Antes o telespectador dificilmente ia para a cama sem o Jô.
 
A frase “Não vá para a cama sem ele” tinha tudo a ver.
Excelentes entrevistas conduzidas com maestria e brilho, apimentadas pelo humor bastante inteligente, contavam com a animada presença do sexteto musical que trazia como marca as gargalhadas de Bira.
O programa comandou as noites brasileiras no SBT e, a partir de 2000, agitou a Globo, mas é incontestável que o brilho seguiu sumindo.
Hoje já não existe um sexteto, surgiu um quarteto no qual Bira não dá mais sonoras gargalhadas. O humor não prevalece, os convidados pouco empolgam, enfim, a atração deixou de seduzir.
Agora a Globo anunciou que o Programa do Jô vai acabar.
 
Lamentamos o fim, pois as despedidas sempre entristecem, porém a notícia não surpreendeu.
Várias vezes eu escutei Jô Soares afirmar que escolheu encerrar o Viva o Gordo antes de ver as pessoas enjoarem, preferindo assim a saudade a escutar o “Já vai tarde!”.
Quanto às suas entrevistas, ele permitiu que elas perdessem a graça.
 
Na trajetória do Jô entrevistador, eu lastimo o médium baiano DIvaldo Franco nunca ter sido um dos convidados.
Fora isso, imagino que jamais aparecerá alguém capaz de suplantar o querido gordo, hoje esquisito após a cirurgia a qual reduz o estômago.
 
* Vale a pena agradecer a alegria e diversão de tantos anos.
Aplausos e um presente bem carinhoso: Beijo do bigodudo!
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 26/02/2016
Reeditado em 26/02/2016
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