Iniciando os anos 90, recordo que eu e meus irmãos, durante as viagens de meus pais à terra natal tão querida, ficávamos provando algumas comidas congeladas.
 
No segundo ou terceiro dia, o paladar queria algo novo e quentinho.
Nesse momento aflitos buscávamos o bar de Leonel o qual oferecia uma saborosa e salvadora dobradinha.
 
Não tinha jeito! Estudando a melhor opção, a dobradinha era a grande solução, quente e apimentada, merecendo os famintos garfos.
 
Ótimas lembranças! Hoje cada um se vira com as gororobas da esposa e o poeta bigodudo, eu, visito mil restaurantes ou arrisco testar minhas habilidades na cozinha.
 
* Uma preciosa dobradinha fez o Brasil sorrir.
 
Na tarde de ontem Diego Hypolito e Arthur Nory ganharam duas inéditas medalhas (prata e bronze), emocionaram o país, brilharam bastante, foi incrível demais o instante.
A fantástica dobradinha esportiva me conduziu ao passado, trouxe a famosa dobradinha de Leonel, o grande quebra-galho dos moços ontem solteiros e preguiçosos.
 
Imagino que o Leonel também vibrou.
O simpático homem provavelmente esquentou o coração, ferveu a alma, sentiu apimentar a felicidade, aplaudiu muito o delicioso prato que os destinos olímpicos quiseram servir.
 
Parabéns aos magníficos ginastas!
Parabéns a Leonel e sua dobradinha!
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 15/08/2016
Reeditado em 27/08/2016
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