Quando eu morrer

Penso que não há dor maior que a saudade, uma vez que não tem como mudar a situação , querer estar junto, conversar, abraçar , enfim , compartilhar dos momentos da vida . Saudade palavra triste quando se perde um grande amor.

Na longa estrada da vida somos passageiros e estamos todos prestes a partir. Aproveitemos mais o presente gratuito que recebemos de Deus chamado, vida.

Amemo-nos mais, julguemos menos, acima de tudo perdoemos aqueles que nos ofenderam, pois quem muito perdoa muito ama. Brigamos por tantas coisas banais, fúteis e esquecemos do principal, da essência , dos sentimentos .

Por que será que os mortos recebem mais flores que os vivos?

Será o remorso maior que a gratidão?

Quero flores em vida, porque gosto de sentir seu cheiro. Quero abraços em vida porque assim posso além de sentir, retribuir, sentir o calor humano, quero beijos em vida para assim também poder corresponder. Depois de morta não tenho nada a oferecer a não ser meu exemplo de vida, de pessoa, de mulher, de mãe, de esposa. Não quero homenagens impactantes quando eu morrer, pois não ouvirei o som das palavras.

Antes de homenagear quem morreu aprendamos a valorizar quem está vivo, pois todos os dias convivemos com as pessoas, interagimos, compartilhamos ideias, sonhos, projetos de vida, investimos nas relações, somos eternos aprendizes nesta escola da vida.

Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje, depois o café esfriar, as coisas mudam, amanhã você pode não mais existir. Amanhã pode ser muito tarde para perdoar, abraçar, demonstrar afetos. Façamos o nosso melhor quer seja nas relações amorosas, amizades, trabalho, o importante é que façamos nosso papel.

Valdizia Barros
Enviado por Valdizia Barros em 02/11/2017
Reeditado em 02/11/2017
Código do texto: T6160397
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