Ao tio amado
Recordações da infância,
Alegrias e risos ao encontrá-lo
Feliz e sadio.
Um dia, não ao acaso,
Criança não era mais,
na derradeira visita,
Enfim a notícia
Da terrível fera,
Seus pensamentos,
Então dominar.
Estava faminta,
Devorando
O que à frente encontrasse,
Lembranças, momentos e sentidos,
Mas o terno sorriso
Seria ela incapaz de roubar.
O olhar meio perdido
Naquele horizonte bandido,
Trazendo consigo a incerteza.
Ao arredores aflitos,
Sentimentos refletidos
Destas pessoas
Que para sempre
Hão de te amar.
E num repente singelo,
A Luz que brilha tão forte,
Se faz imensa em tua sorte,
Que por perto de quem o ama...
Sempre há de estar.
E a poesia
Em bela melodia
Teus versos preferidos
Pelos entes queridos
Pelos jardins
Pássaros a cantar.
PS>>> Em memória de uma pessoa especial, amado e querido tio, Valdemar Pacheco, que a Luz e os Anjos estejam sempre em seu caminho.