Ao tio amado

Recordações da infância,

Alegrias e risos ao encontrá-lo

Feliz e sadio.

Um dia, não ao acaso,

Criança não era mais,

na derradeira visita,

Enfim a notícia

Da terrível fera,

Seus pensamentos,

Então dominar.

Estava faminta,

Devorando

O que à frente encontrasse,

Lembranças, momentos e sentidos,

Mas o terno sorriso

Seria ela incapaz de roubar.

O olhar meio perdido

Naquele horizonte bandido,

Trazendo consigo a incerteza.

Ao arredores aflitos,

Sentimentos refletidos

Destas pessoas

Que para sempre

Hão de te amar.

E num repente singelo,

A Luz que brilha tão forte,

Se faz imensa em tua sorte,

Que por perto de quem o ama...

Sempre há de estar.

E a poesia

Em bela melodia

Teus versos preferidos

Pelos entes queridos

Pelos jardins

Pássaros a cantar.

PS>>> Em memória de uma pessoa especial, amado e querido tio, Valdemar Pacheco, que a Luz e os Anjos estejam sempre em seu caminho.

HM Estork CCoelho
Enviado por HM Estork CCoelho em 31/08/2007
Código do texto: T632487