MEL

Ontem, 25 de fevereiro de 2019, minha cachorrinha, minha doce Mel desencarnou.

Não dá pra descrever a dor que sinto em meu peito é como se meu coração tivesse virado um mosaico, em pedacinhos e que não se encaixarão nunca mais.

Mel veio pra mim no dia 12 de de julho de 2006, pra me curar de uma depressão profunda. Cabia na palma da minha mão.

De vestidinho vermelho com estrelinhas brancas, na cor de mel me encantei com sua cor e já resolvi que Mel seria seu nome.

Foi minha alegria em todo tempo que esteve comigo e eu sei que fui sua alegria e felicidade também.

Amada por todos, foi a estrela principal da casa por quase 13 anos.

Amava meu marido e tinha um ciúme danado dele, ninguém podia chegar perto dele, nem eu que ela ficava furiosa.

Tinha ciúmes da minha vizinha Tayana também e fazia o mesmo se quem chegasse perto, até mesmo o Arthur filho dela.

Todas as vezes que eu ia ao banheiro, sempre tinha um upa upa cavalinho, ela já vinha pedinho pra subir no meu joelho pra que eu brincasse com ela, cantando: "upa upa upa cavalinho da mamãe."

Esperava o pai na porta de prontidão rigorosamente às 18:40 todos os dias e quando ele chegava o prédio todo sabia, de tanta festa que ela fazia.

Se eu fosse na padaria e levasse 10 minutos, quando eu voltava, parecia que eu tinha feito uma viagem de 30 dias, a festa era a mesma.

Quanta vida ela me deu, de tanto amor foi desprendida por nós.

Mel era só amor, mais nada.

Era louca por sua madrinha Eulalia, as vezes ela saia daqui e subia as escadas e latia na porta dela pra entrar e brincar com seus gatinhos.

Eulalia esteve ao meu lado no dia de ontem o tempo todo.

Em um certo momento a Mel estava muito quietinha, lá na Clinica Veterinária e quando viu a Eulalia entrar, se levantou, arriscou umas quatro passadas e a Eulalia até disse: "Gracas a Deus ela já está espertinha." Em fração de segundos a Mel deu uma caída e a Dra disse: " ela está parando." Foi a pior frase que eu ouvi. Foi direto pro centro cirúrgico e foi entubada.

Nesse momento eu tenho certeza que ela estava esperando a Madrinha entrar na sala, pra se despedir. Quero agradecer aqui também, a Eulalia pelo apoio que me foi dado durante essa minha perda irreparável.

Eu poderia ficar aqui, contando tantas coisas que ela fazia, ou que fazíamos juntas, mas dói tanto...

Mel foi meu grande amor e sempre será.

Ela está junto a São Francisco de Assis e a Deus Pai Misericordioso, que não há deixou sofrer, foi um partida muito rápida.

Minha vida não será mais a mesma sem você minha doce Mel.

Amo você assim como você nos amou incondicionalmente.

Nunca deixarei de lhe amar, você sempre estará aqui dentro do meu coração, dentro da minha alma, que hoje está rasgada e com uma dor incomensurável.

Você virou estrelinha, meu grande amor. Minha doce mel.

Ruggeri
Enviado por Ruggeri em 26/02/2019
Reeditado em 26/02/2019
Código do texto: T6584311
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