Convite a Um Piauiense Armengador de Versos

Nossa vida na cidade não tá fácil

Mesmo para quem mora em palácio

Sente-se prisioneiro da violência urbana

Mas nem todo encanto se perdeu

O teatro quatro de setembro não morreu

João Cláudio e Amauri nos contam piadas

E ainda se vê gente nas calçadas

No final de tarde como o interior

Fazendo pensar que o tempo parou

O parque da cidadania trouxe novos ares

Que dizer então de chopp artesanal nos bares?

E a cerveja empuada que só tem aqui

A avenida Raul Lopes com gente bonita

Deixa nossa capital muito bem na fita

De braços abertos como o povo seu

Assim, bom armengador que nos conveceu

Volte vez em quando a terra da cajuína

Que homenageou a princesa Teresa Cristina

Junte presente e passado no lugar tão seu.

OBS: homenagem ao amigo recantista "Um Piauiense Armengador de Versos", poeta piauiense/aracajuense com seus martelos agalopados arretados (em interação com sua poesia sobre a Teresina do passado).