O Jaleco

Um belo ano que apenas começava

E o sinistro pelo mundo se espalha

E nossa vida sob o fio da navalha

E aquele medo que tanto ameaçava

E foi deixando tanta dor em tantos lares

O corre corre nos hospitais, nos corredores

E tão covarde e invisível como as dores

Aquele vírus visitou tantos lugares

Mas o amor de branco, forte e dedicado

Por juramento que fez tão decidido

Sacrificar a sua vida se chamado

E colocou o seu jaleco tão querido

Recuperou seu paciente tão amado

E descansou junto do pai tão dividido!