CIDADE MENINA
Cruzeiro, cidade menina,
Cruzeiro, cidade planície.
Cruzeiro, cidade minha.
Cidade que me viu sorrir,
Cidade, que me viu chorar.
Viu nascer meus amores, nascerem e se acabarem.
Cruzeiro, onde meus filhos nasceram.
Aqui vivi aqui chorei, aqui amei.
Tu cidade menina, tu cidade planície és bela é gloriosa.
Quanta historia e estórias, têm a contar sobre ti.
Amor que nasceu por ti quando nem te conhecia.
Foi como que se estivesse escrito que aqui criaria raízes.
Há cidade, quando falo de ti, fico a imaginar eu com cinco anos, falando ao meu pai:
__ Quero morar em Cruzeiro.
Amor infantil, que cresceu por ti cidade.
Cidade como tu Cruzeiro não há, com a bela Serra Mantiqueira a te coroar.
Os lindos traçados do Rio Paraíba do Sul a Cortar.
Sim és bela como nenhuma outro. Foi aqui que antes de nascer Deus colocou em mim que aqui, meus filhos nasceriam meus amores enfim Cruzeiro tu és linda.
Como a minha cidade menina, por onde quer que eu vá sempre irei falara com orgulho. SOU DE CRUZEIRO CIDADE MENINA. E vou parafrasear o poeta Sebastião Pinto e dele vou pegar o que ele como ninguém escreveu a Cruzeiro e suas estórias (um dia ainda vou falar sobre o Galã de Cruzeiro).
Voltar em plena Primavera
Sebastião Pinto
> música de Euzébio Lico
> letra de Sebastião Pinto
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> As flores perfumando a primavera,
> lembro-me ainda, quando eu parti.
> Havia sombras do luar no teu semblante
> e uma lágrima rolou naquele instante.
> Olhei o céu, o azul, a Serra Mantiqueira
> e a paisagem ficou presa na retina.
> O longo adeus naquela esquina, que saudade.
> Primavera, traz de volta meu amor, minha cidade.
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> Quero voltar - e rever a sonhar.
> Beijar a cruz do teu Santo Cruzeiro
> Rever o meu amor, amor primeiro.
> Minh'alma espera numa tarde azul
> Voltar para Cruzeiro, ai, quem me dera
> Voltar em plena Primavera.
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> Declamando:
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> Quero sentir tuas ruas, Cruzeiro,
> beijar tuas vilas endomingadas
> E pela noite adentro quero vagar,
> vagar sozinho, a esmo,
> como uma sombra a procura de mim mesmo...
>
>