O PERIGO DE NÃO VACINAR CONTRA A PÓLIO
 
O país está em risco com a ausência de estímulo contra a vacinação a terrível poliomielite, eis que segundo as autoridades sanitárias indicam que 6 milhões de crianças ainda não foram vacinadas. Estamos na última etapa de vacinação.
Tempos atrás o Brasil era um dos únicos países do mundo que havia erradicado essa doença, que causa sequelas indesejáveis e perigosa.
Talvez por ignorância e ante a politização nefasta e indigesta criada pelo advento da COVID-19 haja um clima surreal de que a vacinação seja prejudicial e teria consequências nefastas, diante hoje na pandemia.
Tal comportamento é deveras nefasto e inconsequente.
 Quando repórter do ESTADÃO compareci ao final da década de 1960 na AACD (Associação de Assistência a Criança Defeituosa), sito no Ibirapuera, em SAMPA quando ALBERT SABIN, lá esteve em visita a essa instituição. O cientista visitava o Brasil...
Ao chegar e ao ver crianças defeituosas, com ar triste Albert Sabin observou em inglês:
“Ah seu tivesse descoberto a vacina antes não assistiria o que estou vendo”...
A cena era desoladora...inclusive vi uma das crianças com cabeça do tamanho de uma abóbora, entre outras aleijadas.Violentava a lei da gravidade...
Filho de judeus poloneses, Sabin emigrou em 1906 para os EUA com a família, estudando na Universidade de Nova Iorque e logo se interessou em estudar doenças infecciosas. Mais tarde foi pesquisador do Conselho Americano de Pesquisas, em Londres.
Voltou aos EUA e foi pesquisador do Instituto Rockefeller,  aí que estudou o vírus da poliomielite em tecidos humanos. Fez parte de equipe na Universidade de Cincinnati realizando  estudos sobre pneumologia, encefalite, câncer e inclusive dengue.
Junto com seu colega Jonas Salk pesquisou a pólio e em princípio foi observado que a vacina não funcionava e sozinho descobriu que só com o vírus “vivo” por via oral conseguia sucesso. Salk usava o chamado “vírus inativado” que não surtia efeito em humanos. Aprovado a prática de Sabin esta foi aprovada pelo Serviço Público de Saúde dos EUA. Sabin, generosamente, não quis patentear sua descoberta, eis que dizia era para todo o mundo. A pólio no Brasil é chamada de “paralisia infantil”, mal que chegou a atacar até o ex-presidente americano Theodoro Roosevelt. Triste é saber que o obscurantismo é contra judeu...Intolerância e inconquente fanatismo preconceituoso.
Casado com uma brasileira – Heloisa Dunshee de Abranches. Casou três vezes, sendo Heloisa sua última esposa.
O gênio morreu com 86 anos em Washington em 1993 e no mesmo ano foi fundado o Instituto Sabin de Vacinas nos EUA.
Sua vacina jamais foi politizada e Sabin hoje é um “cidadão do mundo”. Talvez nem sabia que existia a chamado “cloroquina” que pretensos arautos apregoam à massa ignara. Obscurantismo em pleno século XXI. (sic). Irresponsabilidade. 
Que exemplo extraordinário da ciência em favor da humanidade. Era só um CIENTISTA.NADA MAIS.