AS BODAS DOS SONHOS

Minha irmã Lídia e meu cunhado Adilson, realizaram a cerimônia de suas Bodas de Ouro.

Há muito minha irmã sonhava com esse grande dia.

A ansiedade era tanta, que certamente fez-lhe acumular dezenas de noites mal dormidas.

No seu dia-a-dia idealizava, sonhava, fantasiava, como uma criança, o que e como tudo aconteceria naquela data.

Em momento algum, teve dúvidas de que seria um dia inesquecível, para si, para o seu parceiro dessa longa jornada, para os seus filhos, netos, irmãos, amigos e para todos os seus convidados participantes.

Pensou minuciosamente, em cada detalhe do que ela se propunha a materializar. Inclusive no aspecto financeiro, pois seriam um pouco mais de duas centenas de convidados.

Não buscava nada glamoroso, mas, para recepcionar tanta gente, haveria que ter recursos.

Ajuntou o que pôde durante um bom tempo e solicitou uma pequena quantia voluntária, àqueles que não se importassem em contribuir.

Contava os dias, contava até as horas e os minutos, para a cerimônia religiosa que contratara, junto à mesma igreja na qual casara.

Os rituais foram semelhantes aos de um casamento, afinal, estariam renovando os votos matrimoniais.

Diante de uma numerosa plateia, adentou à igreja cantando a música Aleluia e a muitos emocionou.

Após o compromisso religioso, os presentes foram convidados à uma confraternização em um salão de festas.

Naquele ambiente, as mesas, cadeiras, utensílios, decoração, petiscos, bebidas etc., tudo estava disposto cuidadosamente para receber os estimados convidados de maneira impecável.

Com tanta gente emanando as melhores vibrações, o recinto ficou tomado de uma harmoniosa convivência e de uma alegria contagiante.

No sistema self-service, cada qual se fartava na variedade de petiscos de Comida de Buteco[sic.].

Aos que optaram por chope, foi entregue uma caneca de vidro transparente alusiva ao evento e, aos demais, copos e taças personalizadas com o tema.

Minha irmã Lídia, embora aprecie uma cervejinha/chope, preferiu não ingerir bebidas alcóolicas. Dessa maneira, haveria de estar cem por cento lúcida para viver cada instante daquela noite mágica.

Nada, nada fugiu ao que os “sonhos” antecipavam.

Tudo, absolutamente tudo, saiu conforme desejou e imaginou: I-NES-QUE-CÍ-VEL.

Parabéns, Lídia e Adilson!

Que vocês continuem eternamente sob as bênçãos do Senhor!

Rafael Arcângelo
Enviado por Rafael Arcângelo em 23/07/2022
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