TRIBUTO A MARIA JOSÉ

Hoje são 22 de dezembro, estamos às portas do natal e como sempre vai me batendo aquele sentimento de incompletude, um vazio, que eu sei que uma parte de mim que está faltando, é falta de minha mãe. Ela era uma apaixonada pelo Natal e passou esse sentimento para mim, essa alegria, essa euforia.

Contudo, desde dezembro de 1999, essa euforia vem acompanhada de tristeza, de saudade. Uma saudade tão grande que mesmo depois de oito anos ainda se encontra bem viva dentro de mim.

Minha mãe, que pessoa maravilhosa, que ser humano fantástico foi a senhora. Em muitos momentos fico me perguntando se disse o suficiente o quanto a amei, se lhe assegurei do orgulho que sentia de tê-la como mãe, uma mulher incrível, corajosa em todos os seus medos, a frente de seu tempo. Um tempo em que a mulher deveria ser apenas a sombra do homem e a senhora conseguiu ser parceira, ser igual.

Espero em Deus que eu deixe para meus filhos, o mesmo legado que recebi da senhora, um exemplo de coerência, de integridade, lealdade, firmeza nas posições, compaixão e uma capacidade de amar infinita.

Obrigada minha mãe, por me ter dado a honra de ser sua filha.