FELICIDADES, FILHO AMADO!

Falar dos meus filhos, publicamente, é e sempre será motivo de grande orgulho para mim. Talvez, com a dinâmica da rede, minhas palavras rapidamente se apaguem; mas não no meu coração, espero que no deles, também, não. Assim sendo, lá vai...

(Pequena homenagem a um filho aniversariante; GUILHERME)

Dia 08 de fevereiro de 1984.

Nascia ele. Pelas minhas contas, aos 8 meses de gestação. Não sei se por pressa dele ou do médico. O primeiro a nascer e o primeiro a voar. E sempre adiantado no tempo, bem cedo, já começou a demonstrar interesses não muito compatíveis com a pouca idade. Dono de uma curiosidade aguçada acerca de tudo, fazia questão dos “porquês”. O “porquê” multiplicava-se por muitos outros, infinitamente...rs. Junto à idade, crescia também uma respeitosa responsabilidade. No entanto, apesar da inteligência privilegiada, as idas ao colégio eram penosas. Ahhh...como doía fundo no coração arrastá-lo esquinas afora, quando aos berros e pirraças, sob olhares curiosos e pesarosos, conseguíamos finalmente, chegar ao destino desejado. A despedida no portão do colégio diante da encenação dramática ganhava ares de: “Adeus para sempre, minha mãe, até nunca mais”. Achava que eu ficava esperando no portão da escola até o horário da saída, das 13h às 17h. E, ai de mim, se na hora de ir embora, não me visse no portão...rs. Protetor, principalmente quando se tratava da segurança da irmã, não media esforços para protegê-la. Certa vez, na praia, uma forte onda a derrubou e aos gritos desesperados ele pedia: “Por favor, salvem a minha irmã, ela só pesa 15 quilos”!!! A canção preferida era “Chuva de Prata”(Gal Costa). Uma forte alergia respiratória, vez ou outra, o mantinha internado nos hospitais. E quando recebia alta ligava para a avó e pedia: “Vó, tô indo pra casa, faz arroz com feijão, purê e carne moída? O gosto por hospitais cresceu. Hoje, vestindo jalecos, anestesia as dores alheias e com suas palavras sempre bem colocadas, ajuda também a acalmar as doenças da Alma. Meu Guigui-Homem ( era como dizia se chamar) meu doutor preferido, FELIZ ANIVERSÁRIO!!! AMO VOCÊ! ❤

Elenice Bastos. (Reedição)