LEMBRANÇAS DE MINHA ADOLESCÊNCIA

Prólogo

Com este texto, prazerosamente escrito, homenageio meus pais e demais familiares. – (Nota deste Autor).

ADOLESCÊNCIA: UM PERÍODO CRUCIAL

A adolescência é um período crucial para o desenvolvimento e manutenção de hábitos sociais e emocionais importantes para o bem-estar mental. Estes incluem:

A adoção de padrões de sono saudáveis; exercícios regulares; desenvolvimento de enfrentamento, resolução de problemas e habilidades interpessoais; e aprender a administrar emoções.

Na consolidação de meu caráter tive tudo isso e muito mais. Na minha adolescência, com minha família e familiares, aprendi a respeitar os idosos, as mulheres, as crianças e os animais.

MINHA ADOLESCÊNCIA FOI DURA E SAUDÁVEL

Ambientes de apoio na família, na escola e na comunidade em geral são importantes e fundamentais na preparação do adolescente para os futuros embates na vida adulta.

Minha adolescência foi dura, do ponto de vista economicosocial, porque Mamãe Júlia e papai Muniz controlavam minhas atitudes e vontades, mas eu era feliz (saudável) e creio que até os vinte anos de idade eu fui, às vezes, mimado e/ou castigado em excesso.

Em 1969, ao ser aprovado no concurso para a Escola de Sargentos das Armas – ESA, com vinte anos de idade... Repentinamente fiquei adulto e isso foi, para mim, um choque emocional sem precedente.

Durante o duríssimo curso, longe da casa paterna, ao me deitar, lembrava-me de toda a minha família. Sobretudo neste exato momento lembro-me de uma ocasião muito especial: Conversando com meu saudoso tio Joca (Joquinha), irmão de minha mãe, ele me disse com palavras suaves e conciliadoras:

PALAVRAS DO TIO JOCA

"Quando a gente calça um sapato e percebe que uma pequena pedra ou prego está incomodando... É preciso remover o motivo desse incômodo que causa desconforto." – (sic).

"Há pessoas, supostos amigos, amigas, e até familiares que são iguais ou piores que as pedras ou os pregos em nossos calçados." – (sic).

"Essas pessoas são agressivas, desrespeitosas, não recíprocas, ingratas e nos ferem, às vezes, sem perceber o mal que nos causam e a elas mesmas." – (sic).

"Portanto, Wilson... Se você não tiver atitude firme para se livrar do que lhe fere, a ferida NUNCA CICATRIZA!" – (sic).

CONCLUSÃO

Quando eu escrevi o texto “DEFININDO O SER HUMANO” ousei asseverar:

Tal qual o mar, água em constante movimento, instável, somos um corpo no lugar das transformações e dos renascimentos. Somos um símbolo em estado transitório, ambivalente, de onde surgem confiáveis seres ou monstros ressentidos; orgulhosos e/ou vaidosos; amargos, às vezes, cruéis, nefastos, ingratos e errantes negligentes.

Sou o que penso e aos meus familiares tudo devo, mas cabe a cada um de nós evoluirmos para vencermos os anseios, libertando as virtudes, superando ingratidões e desconfianças de quem nos transmite insegurança, medos e ilusões.