EFUSÃO AMOROSA!

As orquídeas do nosso cultivo de flores, fazem vênias ao seu olhar meigo, refletindo, em flores, a harmonia do seu mirar!

Os astros no éter infindo ficam na imensidão a imaginar, ao verem o seu porte altaneiro e lindo... Querendo lhe acompanhar!

A suave luz da lua fica toda extasiada, procurando lhe acompanhar num cortejo pelas estradas!

Às águas das cascatas, soltam lampejos de fulgores, com os sons das suas águas, cantarolando serenatas ao verem a sua beleza sedutora.

O trinar da passarada, complementam composições musicais à sua passagem, duetando em seus belos ninhos, sob o enlevo, encantador, lhes doado pela sua imagem majestosa.

As estações climáticas se transformam em Verão, somente pela lhe verem desfilando... Meu doce torrão de amor!

Como se tornar apático e/ou, indiferente, ante tanta beleza e carinho, pois, até o invisível... Abre-lhe o caminho?

Esse é um retrato poético da minha adorada esposa que, amorosa ao meu lado, é a razão de Ser e de Estar de minha vida?

A seguir, um poema da minha autoria:

O RETRATO

(à minha esposa)

Até as flores nos jardins

Curvam-se ao teu mirar,

Como mostrando a mim

A formosura do teu olhar.

As estrelas no infinito

Ficam no éter a cismar,

Achando teu andar bonito

Querendo te acompanhar.

A luz amena do luar

Fica toda embevecida

Em poder te acompanhar

Pelas estradas da vida.

Às águas das cascatas

Soltam chispas de luz,

Cantando em serenatas

Onde tua beleza seduz.

O gorjeio dos passarinhos,

Fazem coro à tua passagem,

Duetando nos belos ninhos

Ao encanto da tua imagem.

Até as estações do ano

Transforma-se em verão

Para te verem passando...

Minha doçura e paixão!

Como ficar insensível

Ante tantos carinhos,

Quando, até o invisível,

Abrem-te os caminhos?

Este é o retrato rimado

De minha esposa querida,

Que, amorosa ao meu lado,

É a razão de minha vida!

Sebastião Antônio BARACHO.

conanbaracho@uol.com.br

Sebastião Antônio Baracho Baracho
Enviado por Sebastião Antônio Baracho Baracho em 06/03/2008
Código do texto: T889864