Rubem Fonseca
Ao mestre com carinho;
Dentre tantos escritores que admiro, (e são muitos) eis o maior de todos. RUBEM FONSECA.
Mestre na arte do conto, dá as palavras uma força de impacto raramente alcançada por outros autores. Textos inquietos e velozes que deixam os leitores perturbados, cúmplices, e por vezes até culpados. Ousadia e lucidez, técnica e invenção, personagens fascinantes e imprevisíveis, onde heróis viram vilões e vilões nem sempre são abomináveis, abrindo caminhos para um mundo onde a realidade e a ficção se confundem.
Esse é Rubem Fonseca! Capaz de transformar o mais devasso palavrão em uma sutileza poética.
“Suspeito que o universo não é apenas mais estranho do que supomos: é mais estranho do que somos capazes de supor.”
“Nem um escritor reconhece a própria mediocridade, apenas as dos outros.”
“Todo leitor reescreve o livro que lê durante o processo de leitura, e as vezes esse leitor pode fazer isso melhor que o próprio autor”
“Defecar é aliviante, é prazeroso, é saudável, é seguro, é barato, é inocente, é natural, é higiênico, ainda se você tiver o prazer de poder se lavar no bidê. Também pode ser educativo e intelectualmente excitante – são incontáveis aqueles que adoram ler e meditar quando estão desonerando os intestinos no recesso secreto e apaziguante do banheiro.”
Frases retiradas do livro: “E do meio do mundo prostituto só amores guardei ao meu charuto. FONSECA, Rubem - Companhia das Letras (1997).