O ASSALTO

Há alguns anos, a minha mulher acompanhou uma amiga a um escritório de compra e venda de ouro na Gonçalves Dias, no Centro do Rio. Ela queria vender dez pequenos anéis de ouro que pertenceram às suas filhas, quando crianças. A amiga tocou a campainha, a porta foi aberta automatimente, elas entraram e receberam ordem para permanecerem em silêncio. Foi um susto! Havia umas vinte pessoas sentadas. A "limpa" estava começando. Quando chegou a hora da minha mulher retirar e colocar o anel dentro do saco de pano que o ladrão segurava, ela lhe disse:

- Não é ouro, é bijuteria.

- Não faz mal, a minha nega gosta.

E foi-se o anel.

Elysio Lugarinho Netto
Enviado por Elysio Lugarinho Netto em 18/10/2008
Reeditado em 11/09/2011
Código do texto: T1235933
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