MELHORIAS NA COPA DE DOIS MIL ERREI

MELHORIAS NA COPA DE DOIS MIL ERREI

(Autor: Antonio Brás Constante)

Copa do mundo é um mundo à parte. Um mundo que encanta. Que faz com que as pessoas esqueçam de seus problemas por algumas semanas, sonhando com uma taça que sequer poderão tocar, mas que consegue tocar seus corações com uma paixão inexplicável.

No jogo entre Brasil e Japão, foi visível a melhoria do Brasil, que entrou em campo pela primeira vez com dois times, metade de titulares e a outra metade de reservas. No geral os três times jogaram bem, com um empate entre os dois times brasileiros e uma derrota do time japonês que estava em desvantagem.

Foi um início tranqüilo, com o jogo todo ocorrendo em apenas metade do campo (conforme Parreira havia treinado), pois o Japão não conseguia sair para o ataque, ficando acuado em meio aos dois times brasileiros que pela primeira vez conseguiram jogar segundo as expectativas dos milhões de treinadores anônimos que lhes assistiam.

Infelizmente, neste primeiro tempo o goleiro do Japão que havia feito um espelhamento genético do goleiro brasileiro (a tecnologia japonesa é algo incrível), conseguiu defender todos os chutes de nossa seleção. Para piorar, os jogadores japoneses pareciam fotocópias uns dos outros, todos absolutamente iguais, fato que complicou a marcação dos mesmos, já que ninguém discernia um do outro. Foi assim que eles conseguiram ludibriar o time brasileiro saindo para o ataque, mostrando que no Japão não existe desperdício, é um chute e um gol (por sorte não chutaram muito mais do que isso).

Alguns torcedores diante do primeiro gol japonês perderam o controle, se afogaram com a cerveja e derrubaram a pipoca. Para sorte deles, suas esposas encontravam-se na sala e lhes ajudaram a recuperar o controle que estava atrás do sofá, para enfim continuarem assistindo a partida.

Tenho que admitir que o Ronaldo é realmente um fenômeno, pois é o único jogador do mundo que consegue fazer dois gols sem praticamente se mexer em campo. Ele, ao perceber que não adiantava chutar contra o adversário, resolveu parar para pensar (e assim ficou o tempo inteiro), usando a cabeça para conseguir o primeiro gol. Desta vez o fenômeno também ajudou na marcação, escolhendo o goleiro adversário para marcar e tirando proveito desta posição para também marcar gols.

O maior patrimônio de um País são suas reservas, no futebol brasileiro isto também acontece, nossos reservas valem ouro. Aliás, todo time vale ouro (literalmente falando). Parreira tem a sua disposição duas seleções pelo preço de dez seleções, ou pelo valor de alguns paises pequenos. Esses jogadores têm uma cotação tão alta, que aquele comercial de guaraná que lhes mostra entrando no estádio em um caminhão de refrigerantes está errado, já que o correto seria transportá-los em carros fortes.

A seleção brasileira demonstrou que tem potencial para ser novamente campeã da copa do mundo. O problema agora é conseguir vencer todas as outras seleções que também demonstraram este potencial. Provando que se duas cabeças pensam melhor do que uma. O mesmo deve valer para as duas seleções brasileiras jogando juntas, que com esta vantagem poderão superar outras seleções e levar a taça. Trazendo esta alegria aos brasileiros para que comemorem e possam enfim voltar sua atenção ao Brasil que realmente anda precisando de muita atenção.

(SITES: www.abrasc.pop.com.br e www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc)

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Antonio Brás Constante
Enviado por Antonio Brás Constante em 23/06/2006
Código do texto: T180911