Será que dará tempo?

Tenho prá mim que todos já passaram por uma situação como esta. Ninguém está livre dela!

Eu havia saído, na noite anterior, para jantar com familiares, em um restaurante com especialidade em massas. O menu farto, oferecia variadas massas e molhos. Então, sem pensar no amanhã, nos fartamos nos pratos escolhidos e nos molhos deliciosos.

Era verão. O calor nos provocava sede, o que nos fez pedir bebidas geladas, num ambiente bem refrigerado. Noite maravilhosa.

No dia seguinte, voltei de ônibus com meu marido, pois o destino era diferente dos demais e tínhamos chegado de uma viagem aérea, portanto, o carro não estava à nossa disposição ali.

O calor continuava insuportável. Entramos no ônibus para uma viagem de 3 horas e meia de duração.

O ônibus não era confortável, era do comum. Não tinha outra opção.

Quando já estávamos no meio da viagem, comecei a sentir arrepios. A barriga a borbulhar, o mal estar tomou conta de mim. Suava frio, os arrepios aumentavam a cada balanço e curva no caminho. Meu marido percebeu e perguntou o que estava acontecendo. Disse-lhe que estava com mal estar, arrepios e todos os sintomas de uma daquelas horripilantes dores de barriga!

Ele questionou, então, ao motorista, se havia banheiro no ônibus. A resposta foi negativa. E quando pararia o carro? Somente em uma cidade mineira, dentro de aproximadamente 20 minutos!

Fiquei sabendo das respostas com uma mistura de alegria e tristeza...alegria, porque a timidez era maior que a de hoje e não sei se usaria o banheiro do ônibus, se tivesse um. E tristeza, por ter que aguentar todo aquele tempo...

Bem, fui tentando controlar o mal estar, bebendo uns goles de água, não pensando no momento de tormento, ficando pronta para a saída.

Cada lombada ou buraco que os pneus do ônibus ultrapassavam era uma revolução interna. A barriga e estômago incharam ou era só impressão por causa da pressão? Nem sei.

Só me perguntava: será que dará tempo?

Só sei que foram minutos de sofrimento. No final, os arrepios já tomavam todo meu corpo, mãos frias, barriga no limite da revolução interna, suor gelado...parecia que iria desmaiar.

Quando o ônibus parou na rodoviária da cidadezinha mineira, (Graças a Deus!...) eu nem sei como, mas fui a primeira a desembarcar, correndo. Foi o tempo exato para procurar o banheiro feminino ... um grande alívio!

Esta história ficou marcada...mas muitas outras já aconteceram. Ontem mesmo, o mal estar se repetiu, só que, claro, sem problemas, pois eu estava em casa, tranquila e com todo o tempo do mundo! rsrsrsrs

E você...já passou por isto?

Danusalmeida
Enviado por Danusalmeida em 25/11/2009
Reeditado em 25/11/2009
Código do texto: T1943770
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