Quase pescador

Deparei-me com um QUASE pescador

Um belo e inteligente Mineirinho Professor

Que veio ao Amazonas pegar o conhecido tucunaré

Peixe com marca preta no rabo e estilo de vencedor

Bicho de grande valia

Alta estima entre os competidores e amadores

Possuidor de carne branca e nobre

Um recorde quem pega um com mais de 35 kilos

Peixe valente

Que briga até o último instante

Que deixa pescador com dor no braço

De tanta linha pra puxar

E o QUASE pescador mineirinho

Ficava só no barco tomando geladas pra lá e pra cá

Tomava todas pra não lembrar

De quantos peixes não conseguiu fisgar

E o tal Tucunaré ficou a rir do mineirinho

Pois ele ficou apavorado com o primo dele

O tal CANDIRÚ que entra nos orifícios dos homens

Pra deixar a virgindade pra escanteio e nunca mais

Voltam a ser o que era antes

E o meu amigo mineirinho estando em Barcelos a viajar

Conheceu lindos rios do Amazonas

Florestas inteiras pôde explorar

Conheceu as piranhas, os pirarucus e as matrinxãs

Comeu bastante tambaqui, pacú e piau

Se encantou por uma cunhã poranga morena

Esqueceu do tal tucunaré pra pegar

Pegou somente as Iaras, cunhantãs e índias do lugar

E lá se foi meu amigo mineirinho contar estórias de pescador pras bandas de lá

Este foi em homenagem ao meu novo amigo Nilo Sérgio de

Belo Horizonte.

Tuas estórias de pescador ficarão pra história! (risos)

Manaus, 21.01.2010 às 00:29