Urologista X Ginecologista

Os dois séculos passados foram de lutas e conquistas para as mulheres, a igualdade entre os sexos foi alcançada a duras penas, digo, a duros pêlos depilados, pelo menos em parte: o direito de voto feminino foi disseminado, sutiãs foram queimados, o feminismo ganhou status de movimento social, deixando de ser histerismo coletivo, o lesbianismo virou chic... E os homens? Bom, os homens mantiveram as conquistas dos milênios anteriores: futebol aos domingos, cervejinha após o expediente e deixar as cuecas espalhadas no chão do banheiro.

As mulheres hoje em dia têm, além de tudo o que os homens possuem, do emprego a outras mulheres, uma coisa que os homens jamais terão, e não me refiro a vagina, esse ógão inestimável alguns homens já tem, Roberta Close que não me deixa mentir. Refiro-me na verdade ao médico ginecologista. Pois é, algo que os homens jamais irão experimentar, graças a Deus, é uma visita ao ginecologista para realizar uma transvaginal. E nem adianta dizer que os homens tem o proctologista, porque c... todo mundo tem.

A figura do urologista poderia ser lembrada como um médico exclusivo dos homens, mas não é verdade, já que esta especialidade atende a ambos os sexos. Mas é bem verdade que os homens quando tem algum problema nos baixos é a este especialista a quem recorrem.

Enfim, o ponto que eu quero tocar, e não é o mítico ponto G, diz respeito as diferenças entre uma consulta na ginecologista e uma consulta ao urologista. As nuances entre estes dois eventos ilustra de maneira ímpar um sem número de questões a respeito dos gêneros e de suas manifestas oposições. Fiquei refletindo a melhor maneira de ilustrar comparativamente estas duas situações, e me surgiu a mente escrever como numa espécie de fac-símile os diálogos presentes em ambas as consultas. Assim, o que se segue é exatamente este proposto.

Ginecologista

_ Bom dia doutora Vespa, como vai a senhora?

_ Muito bem, e você minha querida, como esta?

_ O que lhe trás aqui? Ainda não estamos na época do preventivo.

_ Sabe o que é doutora, estou com um prurido nos pequenos lábios, próximo a entrada da vagina.

_ Vejamos, quando foi sua última relação sexual?

_ Eu e meu marido tivemos relação a uns dois dias atrás.

_ Você estava lubrificada no momento da relação?

_ Na verdade, não muito, ando desestimulada do meu marido, sabe aquela história que o vinho melhora com a idade? Pois é, meu marido é um tremendo vinagre.

_ Bom, então é isso. Você não estando lubrificada durante a relação provoca um atrito que irrita a derme da sua vagina. Nada de mais, passe essa pomadinha aqui e tudo vai melhorar

_ A senhora é ótima, obrigada e até a próxima.

Urologista

_ Fala cachorrão! Metendo muito a mão no pau alheio?

_ Menos que você sua bichona.

_ E aí, de novo por aqui? Já disse que não toco bronha em paciente.

_ Sabe o que é doutor, estou com uma maldita coceira na pelinha que cobre a cabecinha do pau.

_ Me diz uma coisa, quando foi a ultima trepadinha?

_ Eu e minha namoradinha demos umazinha ontem, e com a fiel de casa a dois dias.

_ Ela estava molhadinha durante a trepadinha?

_ Olha, a namoradinha é uma cachoeira, agora a patroa parece uma pedra pome, a mulher é mais seca que o Saara, sei lá, eu lá na minha melhor perfomance, e ela parecendo a noiva cadáver.

_ É amigão, o negócio é o seguinte, quando você esta lá metendo e a mulher seca, o atrito arrebenta o seu pau. Faz o seguinte, passa a mesma coisa que a ginecologista da tua mulher mandar pra ela.

_ Tu é o cara, até nunca mais.