Cansado do corre-corre da vida urbana, até por que oriundo do interior do Estado, um casal estava por completar cinquenta anos de núpcias, bodas de ouro, afinal um feito que deve ser muito lindo. Ele com oitenta anos e ela com setenta e cinco, todavia ainda se punham em pé.

            Aceitando conselhos de amigos, contam os mais antigos, aqueles que manipulam o domínio público, aqui com minhas palavras, que os pombinhos decidiram por passar uma semana nas paradisíacas praias de Santa Catarina, terra de mulheres das mais belas do país, isso sem querer diminuir qualquer outra cidade, até porque a brasileira é linda em qualquer lugar.

            Aproveitando a promoção que estava em voga numa das companhias aéreas, e com tudo já organizado, hotel reservado, passeios, etc., partiram para aquilo que seria uma nova lua de mel.

            Viagem tranquila, hotel era um luxo só, bem à beira da praia. Já era quase noite quando chegaram. Tomaram um gostoso banho, dirigiram-se ao restaurante interno, a fim do jantar. A movimentação era intensa, mulheres praticamente nuas num pra lá e pra cá que chamava a atenção até mesmo dos idosos. -- Já fui bom nisso, pensara o marido, baixinho.

            Alimentaram-se pouco, não apreciavam muito dormir com a barriga farta de comida. Recolheram-se aos aposentos. No caminho o velhinho ficou martelando aquilo na cabeça, pois guardara as imagens das fêmeas que vira lá embaixo e se lembrara dos seus velhos tempos.

            Deitaram-se, ele meio assanhado se mexera pro lado da senhora, que notando aquelas intenções libidinosas lhe falara: “Tadinho, urina que passa meu velho”. Aquilo fora uma bacia de água bem gelada nas pretensões do varão (?) poderia até mesmo ser a última da sua vida...

            Decorrido algum tempo, ele foi ao sanitário no sentido de verter água, até porque tomara uns copos de cerveja durante a viagem. Ocorre que os primeiros jatos foram diretamente pros seus pés. – Isso é danado, e apontando para o pinto morto: “Você se lembra quando era mais novo, quanto problema me causou... Quase preso eu fui quando desonramos aquela virgem, e agora suja meus pés... Tem jeito uma coisa dessas”!

            Nisso, sem esperar, solta um pum naquelas alturas... E olhando pra trás fala sem pestanejar: “E você cale sua boca porque seu passado também não é limpo não, asseverou”.

Essa piada eu não aguento... todas as vezes que a ouço eu morro de rir.

Em revisão.

ansilgus
Enviado por ansilgus em 04/06/2010
Reeditado em 05/06/2010
Código do texto: T2298995
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.